do Cardeal Arns (Dom Paulo Evaristo Arns)
Edições Paulinas-1985,
Quando possível, será atualizado: “A.B.” (Atualização do Blog)"A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém considerava seu o que possuía, mas tudo era comum entre eles".
O dia 17 é sagrado para todos os mexicanos, pois é dedicado a BARTOLOMEU DE LAS CASAS, protetor dos índios. Já em 1502, portanto, logo no início da nossa História, parte ele para a América espanhola. Primeiro, vai a Cuba. Aí, sacrifica sua vida pelos povos, hoje chamados "latino-americanos", mas na época, índios. Trabalhou entre eles até os 92 anos de idade. Embora fosse sempre muito criticado, muito perseguido, tornou-se, de fato, o profeta latino-americano, defensor da causa dos índios. Entre suas numerosas obras, deve-se mencionar a "História dos índios". Bartolomeu de Las Casas, que era sacerdote dominicano, morreu em 1566.
Vamos à grande e bela cidade de Paris. Aí veneram-se as 16 BEM-AVENTURADAS CARMELITAS, virgens e mártires. Elas passaram pelo cativeiro e foram vítimas do grande terror da Revolução Francesa. Foi uma comunidade inteira, sacrificada por causa do testemunho da fé em Cristo. A Priora, MARIA MADALENA LIDOINE, subiu por último ao cadafalso. Era o dia 17 de julho, de 1794. O martírio das Carmelitas inspirou um grande poema à escritora alemã Gertrud von lê Ford.
Na Itália, em Milão, vamos encontrar uma santa que se tornou célebre por causa de seu irmão, Santo Ambrósio. Nossa santa chamava-se MARCELINA. O grande escritor e bispo, Doutor da Igreja, Santo Ambrósio, tinha uma veneração toda especial por sua santa irmã. O Papa Libério foi quem lhe deu o véu de monja. Tão logo ela morreu, em 397, foi venerada como santa.
O dia de hoje devia aproximar-nos do México, Peru, e de todas aquelas terras, onde os indígenas encontraram amigos, que os ajudaram a preservar suas culturas, como o fez o dominicano, Bartolomeu de Las Casas.