Do livro: “SANTOS E HERÓIS DO POVO”
do Cardeal Arns (Dom Paulo Evaristo Arns)
Edições Paulinas-1985,
Quando possível, será atualizado: “A.B.” (Atualização do Blog)
”Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e doutores e as revelaste aos pequeninos". (Mt 11,25)
Vamos começar o dia, evocando JOAQUIM NEVES NORTE, o inesquecível advogado do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Naviraí, Paraná. Ele foi assassinado em 1981, porque defendia seus clientes contra o roubo de terras. E sabemos que as terras são a promessa de Deus!
Vamos a Salamanca, na Espanha, onde encontramos um santo, chamado JOÃO DE SÃO FAGUNDO. Era de uma família numerosa. Estudou com os monges beneditinos, nas Astúrias, tornando-se depois sacerdote diocesano, em Burgos. Após 30 anos de trabalho pastoral, entrou para a Ordem dos Agostinianos. A partir de 1465, seus contemporâneos puderam constatar que a Missa cotidiana era para ele fonte de uma grande atividade apostólica. Colhido por longa doença, realizou o supremo encontro com Deus, a 11 de junho de 1479.
No Brasil, um nome muito conhecido é QUIRINO. É iugoslavo. São Quirino foi bispo de Zagreb. Já bem idoso, teve a ocasião e a coragem de dizer ao prefeito da cidade, que o interrogava:
"Sou padre, sim, e ofereço o sacrifício ao Deus verdadeiro". Com essas palavras, não somente se declarava cristão, como também denunciava o prefeito, Amâncio, como. venerador de falsos deuses. Por causa de sua coragem e fé, foi lançado do alto da ponte do rio Danúbio, no ano de 310. Esse mártir é venerado até hoje, na cidade de Zagreb, na Iugoslávia.
Desse dia é também o Bem-Aventurado GASPAR BERTONl, sacerdote italiano falecido no século passado, através do qual nasceram oratórios para jovens desamparados e a Congregação dos Padres Estigmatinos. Paulo VI o beatificou em 1975.
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“A.B.” (Atualização do Blog)
Na sua morte, Luís Gaspar Bertoni foi enterrado na Igreja dos Estigmas Verona. Em 01 de outubro de 1989 João Paulo II proclamou santo.
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Para terminar, vamos a uma santa de nome belíssimo: ALICE. Foi monja cisterciense, na cidade de Bruxelas, na Bélgica. Entrou para o mosteiro com apenas sete anos de idade; após sua profissão religiosa, Deus a provou com a doença da lepra. Por causa disso, teve de viver isolada numa casinha, onde mostrou tamanha paciência, que todos queriam aproximar-se dela, cheios de admiração. Deus chamou-a a si no ano de 1250, em odor de santidade. Pio X aprovou seu culto no começo deste século, em 1907.
Na vida, o que conta é a paciência, unida à bondade.