Do livro: “SANTOS E HERÓIS DO POVO”
do Cardeal Arns (Dom Paulo Evaristo Arns)
Edições Paulinas-1985,
Quando possível, será atualizado: “A.B.” (Atualização do Blog)
"Como o corpo sem o sopro da vida é morto,
assim também é morta a fé sem obras". (Tg 2,26)
Nossa meditação de hoje começa evocando três santos, da Turquia: PEDRO, ANDRÉ e PAULO, todos eles martirizados durante a primeira grande perseguição, sob o imperador Décio, em 251.
A eles junta-se a virgem e mártir, de belíssimo nome: DENISE.
O primeiro a ser submetido ao martírio foi Pedro, que era apenas adolescente. Pouco depois, os demais foram presos parecendo não poderem suportar tamanhas torturas!
André e Paulo, enfrentaram a morte por apedrejamento, com toda a coragem cristã. E Denise, que tinha apenas 16 anos, foi decapitada.
Na Alemanha, na cidade de Bingen, venera-se SÃO RUPERTO, leigo e confessor da fé. Foi a mãe, uma viúva, quem lhe ensinou a religião cristã. São Ruperto tinha tão grande coração para com os pobres, que, já aos 20 anos de idade, se tornara célebre. Aliás, foi com essa tenra idade que Deus o chamou a si. Viveu no século IX. Foi tão célebre, depois de sua morte, que Santa Hildegarde fixou um mosteiro para sua comunidade, bem junto ao túmulo do Santo, cujas virtudes propagou.
Afinal, lembramos ainda o Bem-aventurado ANDRÉ ABELLON, da França, dominicano e confessor, que morreu no ano de 1450. Ao descobrir-se, séculos mais tarde, o seu corpo, por ocasião da restauração da Igreja de São Maximino, em 1854, também se descobriram as suas memórias. E viu-se que era não somente um grande homem, mas um santo. Leão XIII o beatificou, em 1902.
A fé tem altos e baixos. O que importa é caminhar sempre,
olhos fitos no Cristo, o Senhor.