Textos do livro:
do Cardeal Arns (Dom Paulo Evaristo Arns)
Edições Paulinas-1985,
Sempre que possível será
atualizado: “A.B.” (Atualização do Blog)
"Aquele que perseverar até o
fim, esse será salvo" (Mt 10,22b).
Vamos abrir o nosso dia com a
lembrança de uma mulher: SANTA GERTRUDES. Era de origem nobre, filha de Pepino
de Landen e de Santa Ita, que por sua vez, era irmã de Santa Begge. A nossa
Santa retirou-se para um convento, no qual veio a ser abadessa. Mais tarde,
quando sua mãe fundou o mosteiro de Nivelles, Santa Gertrudes passou a governar
esse mosteiro, até o final de sua vida, em 659. Essa jovem monja, de família
tão rica, destinou todos os bens que lhe cabiam em herança à fundação de outros
mosteiros. Foi um gesto muito oportuno, porque naquela época a vida do povo se
desenvolvia muito em torno dos mosteiros, que funcionavam como uma espécie de
escola. Ali se aprendia de tudo, desde a cozinha até a oração mais profunda.
Vamos a outra Santa: RELINDE. Éde
Limburgo, na Bélgica, e irmã de Santa Harlinda. Santa Relinde formara-se em
desenho e em canto, duas artes grandemente cultivadas nos mosteiros daquele
tempo. Pouco sabemos de sua vida, mas quando morreu, no século VII, seu
biógrafo escreveu: "Ela se avantajava, correndo nas sendas do Senhor, no
serviço do seu Deus".
Vamos lembrar também SANTA
CATARINA DE RICCI, dominicana, do século XVI. Teve ela dons extraordinários,
mas conservou um temperamento sempre muito suave, muito simples. Foi canonizada
no século XVIII, por Bento XIV, que foi o Papa interessado em reexaminar as
exigências para a canonização dos Santos. Santa Catarina foi declarada santa,
sobretudo, por causa dos dons extraordinários com que Deus a favorecera.
E, ainda, um Santo, do Vietnã:
SÃO PAULO DOC, padre e mártir. O motivo de seu martírio está registrado numa
plaqueta, existente até hoje, e que diz o seguinte: "Padre e ministro da
religião de Jesus, condenado a ter a cabeça decepada". Sua morte deu-se em
1859.
Por fim, chegando mais perto de
nós, o religioso norte-americano SANTIAGO MILLER, mártir da Igreja da Guatemala
aos 36 anos, que ali trabalhava, entre o povo indígena, havia apenas um ano,
como professor do Colégio de La Salle e do Instituto Indigenista. Assassinado
por sua identificação com o povo oprimido, em 1982.
Os Santos são exemplos vivos de
que Deus jamais abandona aqueles que Ele criou por amor.