Edições Paulinas-1985,
Sempre que possível será atualizado: “A.B.” (Atualização do Blog)
"Tudo me é permitido) mas nem tudo me convém”. (lCor 6,12a).
Hoje, vamos começar logo com duas Santas, muito conhecidas, bem no início da Idade Média.
A primeira é de Maubeuge, na França. Chama-se SANTA ALDEGUNDES. Ela fundou um mosteiro, do qual se tornou abadessa. Ali educou suas sobrinhas, duas das quais também se tornaram santas: Aldetrudes e Madelberta. Ambas foram depois continuadoras da obra de nossa Santa de hoje, Aldegundes. Tornou-se ela tão célebre, que depois de sua morte, ocorrida no ano de 684, seu corpo foi transportado para Causo Ire, onde o povo podia ter mais acesso, a fim de venerá-la.
A segunda santa de hoje é BATILDE. Viveu perto de Paris. Não era abadessa, como a primeira, mas uma mulher do povo, que se tornou rainha. Capturada por piratas, foi vendida, em 641. E, como era muito bela, foi obrigada a casar-se com Clodovis II, rei da Nêustria, um homem louco e libertino. Logo depois, o rei morreu. E a viúva Santa Batilde, assumiu a regência do país. Aí, então, ela lutou contra o tráfico de escravos, coisa muito corrente na época. Aboliu os impostos de capitalização, o que hoje corresponderia às "cadernetas", pois se tornavam muito onerosas para as famílias pobres. Lutou contra tudo o que era simonia (quer dizer, comércio com as coisas sagradas). E teve, ainda, oportunidade de fundar alguns mosteiros, num dos quais ela se refugiou, quando achou que devia passar o governo de seu país a outra pessoa. Morreu no ano de 680.
Vamos ainda a dois Santos. O primeiro deles é COLUMBA MARMION. Ele foi celebérrimo, no fim do século passado (séc. XIX) e início deste (séc. XX) . Quando eu entrei para a vida religiosa, as obras de Marmion eram lidas por todo mundo. Ele inspirava-se em São Paulo e em São João. Mas tudo era centrado em Cristo. Marmion tornou-se para nós quase uma fonte de inspiração.
A segunda figura que eu gostaria de lembrar, também venerada hoje, viveu no fim do século XIX e inícios deste século. É o Bem-aventurado MUCIANO WIAUX, da Bélgica, muito apreciado por causa de sua piedade, como também, por sua grande humildade. Foi ele quem animou, durante meio século, o instituto religioso chamado "Instituto dos Irmãos". Paulo VI o beatificou em 1977.
A segunda figura que eu gostaria de lembrar, também venerada hoje, viveu no fim do século XIX e inícios deste século. É o Bem-aventurado MUCIANO WIAUX, da Bélgica, muito apreciado por causa de sua piedade, como também, por sua grande humildade. Foi ele quem animou, durante meio século, o instituto religioso chamado "Instituto dos Irmãos". Paulo VI o beatificou em 1977.
O cristão autêntico é dinâmico, é comprometido no serviço dos irmãos. Ele luta para que haja uma sociedade mais justa, mais fraterna, onde todos possam viver a liberdade dos filhos de Deus.