Do livro: “SANTOS E HERÓIS DO POVO”
do Cardeal Arns (Dom Paulo Evaristo Arns)
Edições Paulinas-1985,
Atualizado, quando possível: “A.B.” -Atualização do Blog.
"Quem crê em mim fará as obras que faço e fará até maiores do que elas, porque vou para o Pai" (Jo 14,12b).
Hoje vamos começar pela visita a Roma. E justamente aos santos MARCELINO e PEDRO. Eles deveriam desaparecer da história, pois iam ser decapitados numa mata, a fim de serem esquecidos para sempre. Mas por uma ironia da Providência, os nomes de ambos estão inseridos até hoje na Prece Eucarística Romana, que é a primeira das Orações Eucarísticas do nosso Missal. Assim, se perpetuaram por todos esses dezessete séculos e irão até o fim da História. Foram vítimas da perseguição aos cristãos, no ano de 304.
Este dia está também marcado pelos mártires de Lião, na França. É um grupo numeroso. Sabemos os nomes de alguns, por exemplo, o BlSPO POTINO; outro tem por nome SANTO, e era diácono. Há entre eles uma senhora, chamada BLANDINA. Os demais nomes foram esquecidos. O bispo POTINO, apesar dos seus 90 anos, reanimou a todos, inclusive um jovem de 15 anos, que resistiu às torturas, impressionando os próprios juízes. A mais notória, entretanto, foi Santa Blandina, que foi martirizada em último lugar. Nela a força do Espírito Santo se manifestou de maneira visível. Sua morte inspirou a muitos poetas e escritores, ao longo dos séculos. Seu martírio deu-se no século II, sob Marco Aurélio, no anfiteatro de Lião. Foi no ano de 177.
Por último, gostaria de nomear o papa e confessor, EUGÊNIO I. Eleito sob pressão do Imperador, depois que este deportara São Martinho I, mostrou-se, de início, um conciliador com as regras e métodos da corte. Mas, aos poucos, tomou uma atitude firme, sobretudo na questão da doutrina do monotelismo (ou seja, a doutrina que afirma existir uma só vontade em Cristo). Seu pontificado durou de 654 até 657.
A jovem Blandina nos prova o quanto o Espírito de Deus fortalece as almas pequenas e simples para as grandes lutas.


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