Do livro: “SANTOS E HERÓIS DO POVO”
do Cardeal Arns (Dom Paulo Evaristo Arns)
Edições Paulinas-1985,
Quando possível, será atualizado: “A.B.” (Atualização do Blog)
"Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça,
porque deles é o Reino dos Céus" (Mt 5,10).
Hoje lembramos o Padre argentino, CARLOS MUGICA. Foi morto aos 44 anos. Era filho de uma família bastante rica, que se colocou ao lado do povo oprimido. Depois de ter sido Assistente da Juventude Estudantil Católica e secretário do próprio Arcebispo de Buenos Aires, morreu em 1974, cercado da admiração do povo. Aliás, foi assassinado.
Da Argentina, vamos à França. Aí encontramos um santo, cujo nome é bastante curioso: GANGULFO. Também este foi assassinado, mas por instigação de sua própria mulher, que lhe era infiel. Tornou-se célebre, porque, no século X — 200 anos após sua morte — uma monja chamada Rosvita — descreveu sua paixão, ou seja, seus sofrimentos, em forma de versos populares. Por isso, São Gangulfo ainda é venerado em muitas partes da Bélgica, até hoje.
Em Nápoles, na Itália, encontramos um jesuíta SÃO FRANCISCO DE GIRÓLAMO. Ele viveu no século XVIII. Foi um verdadeiro apóstolo da caridade. Homem de paciência insuperável, no serviço aos outros. Morreu em 1716.
Mais ao Sul da Itália, na Sardenha, em Cagliari, é muito venerado SANTO INÁCIO DE LACONI. Passou a vida pedindo esmolas. Nas praças das cidades e nas ruas, ia ele esmolando, e também edificando a todos por seu espírito religioso. Tão forte era este seu espírito, que um Papa, alcunhado de "fidalgo", Pio XII, o canonizou em 1951. Assim, o pobrezinho de Laconi foi canonizado por um nobre, o celebérrimo Pio XII.
Os santos, realmente, se unem no serviço ao povo,
como o seu Mestre, Cristo Jesus.


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