EVANGELHO DE LUCAS 16, 19-21
“Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e dava
festas esplêndidas todos os dias.
Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, ficava sentado no chão junto
à porta do rico.
Queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico, mas, em vez
disso, os cães vinham lamber suas feridas”.
Hoje esta triste realidade
continua acontecendo. Há pouco foi divulgasa uma pesquiza sobre o povo que vive
nas ruas de São Paulo. O número aumentou e a riqueza de muitos também.
O Texto Base da CAMPANHA DA
FRATERNIDADE ECONÊNICA desde ano (n. 43),
dizendo que “o número dos pobres é
incontável”, comenta esse texto do
Evangelho. Vamos ler e refletir.
“O
início da parábola do homem rico e do pobre Lázaro não retrata apenas a injusta
desigualdade que marcava a sociedade na época de Jesus, mas descreve também com
perfeição a situação da sociedade brasileira e mundial nos dias atuais.
Um
bom número de brasileiros, na última década, saiu do estado convencionalmente
definido de pobreza, mas o Brasil confirma hoje a realidade de enorme
desigualdade na distribuição de renda e elevados níveis de pobreza.
Segundo
o Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade - IETS, em 2007 existiam no
Brasil 10,7 milhões de indigentes (ou seja, famintos), e 46,3
milhões de pobres (ou seja, sem acesso às necessidades básicas,
alimentação, habitação, vestuário, higiene, saúde, educação, transporte, lazer,
entre outras), considerando o valor dos bens
em cada local pesquisado.
A
população brasileira que vive em estado classificado tecnicamente como de
extrema pobreza continuará a ser indigente. Pessoas nascidas economicamente
indigentes correm o risco de assim continuar. Tais pessoas não conseguem, de
modo geral, quebrar esse círculo vicioso, a não ser que a sociedade se organize
de outro modo, colocando acima dos interesses de mercado o ser humano”.
VAMOS REFLETIR:
enquanto aumenta o número de ricos também aumenta o número de pobres.
POR QUE? Quais seriam as CAUSAS?
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ORAÇÃO
da CAMPANHA
da FRATERNIDDE ECOMÊNICA 2010
“Ó Deus
criador, do qual tudo nos vem,
nós te
louvamos pela beleza e perfeição de tudo
que existe
como dádiva gratuita para a vida.
Nesta
Campanha da Fraternidade Ecumênica,
acolhemos a
graça da unidade e da convivência fraterna,
aprendendo a
ser fiéis ao Evangelho.
Ilumina, ó
Deus, nossas mentes para compreender que
a boa nova
que vem de ti é amor, compromisso
e partilha
entre todos nós, teus filhos e filhas.
Reconhecemos
nossos pecados de omissão
diante das
injustiças que causam exclusão social e miséria.
Pedimos por
todas as pessoas que trabalham
na promoção
do bem comum e na condução
de uma
economia a serviço da vida.
Guiados pelo
teu Espírito, queremos viver o serviço
e a comunhão,
promovendo uma economia
fraterna e
solidária, para que a nossa sociedade
acolha a
vinda do teu Reino.
Por Cristo,
nosso Senhor. Amém.

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