do
Cardeal Arns (Dom Paulo Evaristo Arns)
Edições
Paulinas-1985,
"A
caridade jamais passará" (lCor
13,8a).
Hoje veneramos dois santos da Palestina: foram eles
que nos deram a chave de ouro da resistência cristã, contra os perseguidores.
Seus nomes: SANTO ADRIANO e SANTO
EUBULO. Este último, morto em 310, como
Adriano, foi chamado pelo historiador Eusébio, "o último dos mártires de Cesaréia". De fato, soube ele
pôr o selo nos combates dos cristãos para manterem a fé diante do poder
imperial.
Ao lado deles, veneramos um simples franciscano,
vindo de Nápoles, na Itália. Chamava-se SÃO JOÃO JOSÉ DA CRUZ (1654-1734). Era tão pobre que o povo o chamava de "nosso pai vestido de um burel
remendado cem vezes". O povo
tanto o venerava, que acabou cercando-o de lendas e milagres. Por quê? Porque
estava sempre junto aos doentes e aos pobres.
Para não esquecermos a mulher, vamos lembrar hoje a
Bem-aventurada EUSTÓQUIA VERZERI, nascida em Bréscia, na Itália, no ano de
1801. Ela fez o que naquele tempo
parecia uma ousadia: abriu escolas para moças, junto ao mosteiro ao qual
pertencia.
Afinal, lembremos o primeiro romeno elevado à honra
dos altares: o Bem-aventurado JEREMIAS STOICA, falecido no século XVII e
conhecido como "amigo dos
pobres" e "servidor dos
doentes". João Paulo II o
beatificou em 1983.
As coisas
deste mundo têm fim, menos a caridade. Pois ela nos introduz e acompanha na
Vida. que jamais acaba.


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