“Logo em seguida, Jesus mandou que os discípulos entrassem no barco e fossem na frente para Betsaida, na outra margem, enquanto ele mesmo despediria a multidão. Depois de os despedir, subiu a montanha para orar”.
Diversas vezes os Evangelhos nos dizem que Jesus se retirou para rezar. Neste texto, após falar à multidão, ter feito o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes, Jesus foi com os discípulos para outra lado do rio. Sobiu a montanha e foi orar, entrar em comunhão com Deus Pai.
Jesus teve compaixão da multidão que estava com fome. Ao rezar Jesus mostra que esta com fome do encontro com o Pai. Ninguém consegue viver sem alimento. Ninguém tem força para viver sem oração. Nada podemos fazer sem a graça de Deus. Tudo recebemos; nem sempre lembramos de agradecer e de pedir novas forças para continuar a caminhada.
Estamos ouvindo falar do sofrimento de todos que vivem a calamidade das chuvas em diversas cidades do Brasil. As imagens da TV têm nos machucado bastante. Os que enfrentam tanto sofrimento estão carregando pesadas cruzes.
Ouvimos declarações de muitas pessoas de fé, dizendo da confiança em Deus e manifestando a coragem de continuar, de recomeçar do zero.
É hora de “subir a montanha” para ter momentos de oração. Dar graças a Deus pela vida e por tudo de bom que vai acontecendo conosco. É hora de pedir pelos irmãos que vivem a terrível tragédia provocada pelas águas.
O que Deus está querendo nos dizer ao permitir que essas coisas tenham acontecido? Por que aquelas pessoas foram atingidas e para nós nada aconteceu? Por que construir casas, morar em situações de risco? Onde estão os responsáveis pela segurança das famílias?
É hora de nos retirarmos para orar, para dialogar com Deus sobre o que aconteceu e pode ainda acontecer. Vamos pedir a Deus força para os irmãos que sofrem, sabedoria e responsabilidade para os governantes atenderem às necessidades mais urgentes dos flagelados. A oração dá forças para realizarmos até o que parece impossível. Por isso, rezemos juntos:
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ORAÇÃO
Ó Deus cheio de misericórdia, tende compaixão
dos irmãos flagelados pela fúria das águas que caíram sobre suas casas.
Eles moravam naqueles lugares sem saber o risco que corriam.
Foi o espaço que conseguiram para viver com suas famílias.
Outros estavam lá atraídos pela beleza da natureza.
Foram viver momentos de lazer com parentes e amigos.
Ó Pai, tende piedade dos irmãos que tanto sofrem.
Não têm mais onde morar, choram a morte dos entes queridos.
Consolai a todos, com tua graça;
animai-os para não perderem a esperança;
que possam levantar-se e reiniciar a caminhada da vida.
Que cresça a solidariedade e se transforme em gestos concretos de ajuda.
Que as autoridades responsáveis providenciem soluções urgentes.
Nossa Senhora das Dores,
daí força para os que carregam pesadas cruzes.
Ajudai-os para que consigam readquirir vida nova.
Amém.
Amém.
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