do Cardeal Arns (Dom Paulo Evaristo Arns)
Edições Paulinas-1985,
Sempre que possível será atualizado: “A.B.” (Atualização do Blog)
"Alegrai-vos, porque vossos nomes estão escritos nos céus" (Lc 10 (20).
Já passamos uma semana do ano novo.
Hoje vamos encontrar um santo dominicano, chamado Raimundo de Peñaforte.
Embora tivesse nascido no fim do século XII e falecido quase no final do século XIII, (morreu aos 95 anos de idade) parece um santo dos nossos dias. Entregou-se de corpo e alma à Igreja, à Ordem Dominicana e à pátria. Era um verdadeiro peregrino, como temos de ser todos nós. Mas vivia prestando serviços nos lugares onde chegava. Agora, que temos a publicação do Novo Código de Direito Canônico, a Lei da Igreja, convém lembrar que foi São Raimundo de Peñaforte quem realizou uma das primeiras publicações desse gênero. Apesar de conselheiro de reis e poderosos, nunca deixou de interessar-se pelos judeus e muçulmanos, iniciando assim a união de todos os que reconhecem o mesmo Deus e Senhor do mundo.
Da antiguidade, voltamos aos nossos dias, para lembrar, aqui no Brasil, exatamente no Estado do Pará, SEBASTIÃO MEARIN. Era líder dos trabalhadores rurais, assassinado por grileiros naquele Estado, por defender os direitos de seus companheiros de trabalho. Isso foi em 1981.
Recuamos agora para o século IV, onde figuram dois nomes simpáticos: SÃO LUC!ANO, martirizado em 312 após 9 anos de detenção, que passou sua vida inteiramente dedicada a Bíblia, sobretudo ao estudo e meditação do Antigo Testamento, e SÃO LUÍS DE BLOIS, que viveu na França (1506-1566). Ele influenciou de tal modo a Francisco de Sales, que este chegou a dizer: "Eu saboreei de maneira insuperável aquilo que Luis de Blois escreveu".
Ninguém perde por dar a Deus e ao povo tudo o que tem.
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