Edições Paulinas-1985,
Quando for possível, será atualizado: “A.B.” (Atualização do Blog)
“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá". (Jo 14,27ª)
Estamos no primeiro dia do ano (2010) .
Nosso coração sente subir todo tipo de anseio e todo bom propósito, capaz de encher o ano de felicidade, mas sobretudo de paz. É justamente a essa paz que o Papa dedica este primeiro dia do ano. Deseja ele, em primeiro lugar, que a corrida armamentista - ou seja, a preparação para a guerra ofensiva ou defensiva - ceda lugar ao diálogo, como também ao bom senso.
E ninguém melhor que MARIA, Mãe do Principe da Paz, para nos dar o exemplo, o incentivo, e conseguir-nos a harmonia indispensável entre as pessoas e as comunidades, tanto nacionais como internacionais.
De nossa parte, o que podemos fazer?
Sabemos que precisamos dedicar o melhor de nossas forças para trazer - como diz o Papa - a nossa pedra que ajude na "construção da catedral da paz e da união".
A primeira condição para isso é a de perdoarmos a todos que deixaram alguma mágoa em nossa vida. Em seguida, firmarmos o propósito de acolher, com bondade e carinho, aqueles que Deus nos confiou; ou aqueles com quem devemos viver. Ajuntamos ainda a intenção de darmos o nosso talento e capacidade de realização em favor do bem comum. Sobretudo, em favor dos pequenos e dos pobres.
Assim fizeram os Santos, de quem iremos ocupar-nos ao longo deste volume, meditando, todos os dias, sua vida e suas obras.
Neste dia 1º., a Igreja comemora ainda SÃO FULGÊNCIO, Bispo e Confessor, conhecido por sua doutrina trinitária e cristológica. Decidiu ser monge a partir da leitura de um sermão de Santo Agostinho sobre o Salmo 36. Viveu na Tunísia e morreu em 533.
SÃO VICENTE STRAMBI (1745•1824) é comemorado em Roma, tendo sido Bispo de Macerata e Tolentino. Foi discípulo e biógrafo de São Paulo da Cruz.
Aqui no Brasil, e particularmente na Prelazia de São Félix do Araguaia, é celebrada a memória do Pe. FRANCISCO JENTEL, missionário francês que atuou longamente em nossa terra entre os camponeses indefesos. Foi preso e condenado a 10 anos de prisão e, após um ano de detenção, declarado inocente, devendo, no entanto, deixar o país. Em 1975 foi expulso, por decreto do presidente da República. Morreu repentinamente, aos 56 anos de idade, em seu desterro na França, em 1979.
Paz é a caminhada harmoniosa em que todos são irmãos e ninguém é posto à margem. Que Maria, Mãe do Príncipe da Paz, nos abençoe no decorrer do ano!


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