“Vinde a mim, todos vós que estais cansados e carregados de fardos, e eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e sede discípulos meus, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para vós. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. (Mt 11, 28-30)
Irmãos e irmãs! As palavras de Jesus sempre nos trazem muito consolo e esperança. Neste texto, Jesus está se dirigindo a todos os que não agüentam mais as pressões dos fariseus que exigem a observância de uma infinidade de leis e preceitos que eles mesmos não observam.
Jesus vem para libertar de toda opressão, mesmo que seja “religiosa”. Àqueles que estavam presos a preceitos apenas materiais, sem fundamento algum em Deus que é Pai misericordioso e cheio de bondade.
Em nosso tempo há milhares de pessoas que são oprimidas das mais diversas maneiras, carregam pesadas cruzes. Isto se aplica especialmente aos pobres, aos idosos, aos doentes, aos aposentados, a todos que sofrem todo tipo de injustiça, marginalização e não conseguem se defender. Jesus diz que isso vai mudar e convida: “Vinde a mim, todos vós que estais cansados e carregados de fardos, e eu vos darei descanso”.
Todos nós podemos ajudar os irmãos sofredores a carregarem suas cruzes.
NOSSO PRESENTE DE NATAL, deve ssr compromisso de presença continua na vida dos que sofrem.
Queiram e meditar, MUITAS VEZES o texto seguinte – ERAS TU, SENHOR -
e responder com a PRESENÇA na vida dos “cansados e carregados de fardos”
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ERAS TU, SENHOR
E meus olhos permaneceram cegos
À nudez de tua fome e de tua miséria.
Eras Tu, Senhor
E meus ouvidos se fizeram surdos
A teu clamor por trabalho e justiça.
Eras Tu, Senhor
E minha boca se manteve cerradaQuando mendigavas o calor de uma palavra.
Eras Tu, Senhor
E meus braços se cruzaram
Diante de tuas mãos estendidas em súplica.
Eras Tu, Senhor
E meus pés se recusaram a dar um passo
Quando tuas pernas fraquejaram ao peso do sofrimento.
Eras Tu, Senhor
E meu rosto se converteu em pedra
Quando, tímido, ensaiavas pedir um sorriso.
Eras Tu, Senhor
E meu coração se endureceu
Frente à dor que carregavas sobre os ombros.
Eras Tu, Senhor
E neguei minha alma
Quando nela querias morar.
Eras Tu, Senhor
E meu guarda-roupa se manteve intacto
Apesar de os farrapos mal cobrirem tua pele.
Eras Tu, Senhor
E minha mesa continuou vazia de convidados
Embora rica e cheia de pão.
Eras Tu, Senhor
E o medo fechou as portas de minha casa
Quando, triste e só, rondavas minha rua.
Eras Tu, Senhor
E eu te exclui, uma vez mais e sempre
De meu Caminho
De minha Verdade


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