MEDITAÇÃO do dia 05 de outubro

Palavra de Jesus Cristo:
“Um doutor da Lei se levantou e, querendo experimentar Jesus, perguntou: “Mestre, que devo fazer para herdar a vida eterna?” Jesus lhe disse: “Que está escrito na Lei? Como lês?” Ele respondeu: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e com toda a tua alma, com toda a tua força e com todo o teu entendimento; e teu próximo como a ti mesmo!”
Jesus lhe disse: “Respondeste corretamente. Faze isso e viverás”. Ele, porém, querendo justificar-se, disse a Jesus: “E quem é o meu próximo?”
Jesus retomou: “Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de assaltantes. Estes arrancaram-lhe tudo, espancaram-no e foram-se embora, deixando-o quase morto. Por acaso, um sacerdote estava passando por aquele caminho. Quando viu o homem, seguiu adiante, pelo outro lado. O mesmo aconteceu com um levita: chegou ao lugar, viu o homem e seguiu adiante, pelo outro lado. Mas um samaritano, que estava viajando, chegou perto dele, viu, e moveu-se de compaixão. Aproximou-se dele e tratou-lhe as feridas, derramando nelas óleo e vinho. Depois colocou-o em seu próprio animal e o levou a uma pensão, onde cuidou dele. No dia seguinte, pegou dois denários e entregou-os ao dono da pensão, recomendando: “Toma conta dele! Quando eu voltar, pagarei o que tiveres gasto a mais”. E Jesus perguntou: “Na tua opinião, qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?” Ele respondeu: “Aquele que usou de misericórdia para com ele”. Então Jesus lhe disse: “Vai e faze tu a mesma coisa”. (Lc 10, 25-37)
 Irmãos e irmãs! O doutor da Lei conhecia bem as Escrituras, e não sabia dizer quem era o seu próximo. Podemos conhecer a Palavra de Deus, ser “um doutor da Lei”, como o do evangelho, Mas, isso não basta. Podemos falar muito e bonito do amor. Mas, isso não basta. Podemos ser “muito religiosos”, como o sacerdote e o levita do evangelho, Mas isso não basta, Podemos ver o homem caído, na estrada e passar adiante, para não nos comprometer.
Amar o próximo não é uma bela teoria, nem sentimento é  imitar o samaritano que passou diante do homem ferido, caída na estrada e:
• chegou perto dele, viu, e moveu-se de compaixão;
• aproximou-se dele e tratou-lhe as feridas, derramando nelas óleo e vinho, colocou-o em seu próprio animal e o levou a uma pensão, onde cuidou dele;
• no dia seguinte, pegou "dois denários" e entregou-os ao dono da pensão, recomendando: “Toma conta dele! Quando eu voltar, pagarei o que tiveres gasto a mais”.


Ser como o samaritano, que não era doutor da lei, nem judeu, era  "um pagão", mas amava muito, era misericordioso, assumiu compromissos com quem precisava dele,
Jesus diz ao “doutor da Lei” e a todos nós, se desejamos viver o amor de Deus, é preciso amar verdadeiramente o próximo, como fez o samaritano.
“Vai e faze tu a mesma coisa”.


Ontem, celebramos a festa de São Francisco de Assis que foi um dos samaritanos; viveu até o fim o amor de Jesus, na pessoa do próximo.


Será que ainda temos dúvidas sobre quem é o nosso próximo?
Na caminhada de cada dia a quem imitamos: o “sacerdote”, o “levita” ou o “samaritano”?
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ORAÇÃO de SÃO FRANCISCO
Senhor, fazei-me um instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvida, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais
consolar que ser consolado,
compreender que ser compreendido,
amar que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive/ para a vida eterna.

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