COMEMORAÇÕES do 4 de agosto

"Eu vos darei eloqüência e sabedoria, às quais nenhum de vossos adversários poderá resistir nem contradizer" (Lc 21,15).

A data de 4 de agosto nos é especialmente que­rida: é consagrada a SÃO JOÃO MARIA VIAN­NEY, o Cura D'Ars, patrano dos padres diocesa­nos. É portanto o "Dia do Padre". Dele se pode dizer que foi realmente "devo­rado" pelas multidões. Passava seu tempo, o dia inteiro, no confessionário. Mas antes ainda de ir ao confessionário, ainda alta madrugada, levantava-se para falar com Deus e buscar força de sabedoria para seus conselhos e suas bênçãos, que atingiam número sempre maior de pessoas. Apesar do pouco talento para os estudos, foi um carismático. no sentido de entender e reanimar os pecadores, os doentes e o grande povo de Deus. E apesar de toda a sua fama, conservou a sim­plicidade da infância. Morreu em 1859.

 Mas hoje, a Argentina e a América Latina toda se lembram do Bispo HENRIQUE ANGELELLI. Morreu num estranho acidente de carro, que jamais foi esclarecido. As pregações de Dom Hen­rique Angelelli, suas conversas no rádio, seus escri­tos no jornal, incomodavam os exploradores do povo. Mas reanimavam os humildes, os pobres. Paulo VI, Papa, deu-lhe muita força. E muito apoio, para que fosse, na Argentina, na cidade de La Rioja, o grande apóstolo dos pobres. Desapareceu naquele misterioso crime em 1976.

Em EI Salvador, é lembrado hoje o Padre ALI­RIO NAPOLEÓN MACIAS que, aos 40 anos, em 1979, foi metralhado por três homens no interior da igreja, enquanto celebrava a Eucaristia. Por­tanto, morreu exatamente como o Arcebispo Oscar Romero. Apóstolo das Comunidades de Base, seu "delito" foi a opção pelos pobres.

Afinal, na Guatemala, mais um sacerdote már­tir: o Padre norte-americano ST ANLEY ROTHER, assassinado pelo exército em 1981.

Muitos padres e religiosos são verdadeiras tes­temunhas de Cristo, por sua oração, seus sacrifícios e, muitas vezes, por sua audácia evangélica.

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