O TEMA desta Campanha é: Economia e Vida
O LEMA: "Vocês não podem servir a
Deus e ao dinheiro" (Mt 6,24).
O OBJETIVO GERAL: "Colaborar na promoção de uma economia
a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço
conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade para que todos
contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão”.
Há um TEXTO BASE da CAMPANHA DA FRATERNIDADE
ECUMÊNICA que dá o sentido de toda Campanha. Vamoos meditar alguns números
sobre a solidariedade.
N. 87. O
Reinado de Deus, anunciado por Jesus, exige também um novo olhar no campo da
justiça econômica. Na parábola apresentada em Mateus 20,1-16, Jesus usa a
situação de operários contratados em momentos diferentes. Na hora do pagamento,
todos recebem a mesma quantia, porque todos precisam ter suas necessidades
básicas atendidas. Hoje, os que não podem trabalhar também precisam viver e
algo deve ser feito para Ihes garantir esse direito básico.
N. 88. A solidariedade faz da humanidade uma família onde todos se
protegem mutuamente. Assim problemas que pareciam insolúveis podem ter soluções
surpreendentes. A partilha faz milagres. É o que Jesus nos sugere no texto que
narra como cinco mil homens mais as mulheres e crianças foram alimentados com
cinco pães e dois peixes. (Mc 6,30-44). Os milagres de Jesus têm uma função
pedagógica: eles nos convidam a fazer como ele fez, mesmo através de meios bem
naturais. Se soubermos partilhar, certamente vai haver pão, casa, cura, saúde,
educação e participação para muito mais gente. A pregação de Jesus sobre o
juízo final mostra bem que Deus quer ser amado e servido nos pobres: "tive
fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; eu era
estrangeiro, e me acolhestes; estava nu, e vestistes-me; doente, e me
visitastes; na prisão, e viestes a mim ... " (Mt 25,31-40).
N. 89.
A solidariedade universal é principio ético expressamente contemplado no artigo
22 da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Essa declaração internacional,
mostra que há uma percepção da importância do exercício desses direitos para a
humanidade. Nos fundamentos de tudo isso está a ideia de fraternidade. Se
realmente nos sentirmos irmãos, parte da mesma família humana, certamente
viveremos de modo mais solidário.
"O teste da verdadeira
organização de um país não é o número de milionários que possui, mas a ausência
de fome em sua população" (Ghandi)
N. 90. A solidariedade quer promover uma nova cultura política para a
construção de uma economia que atenda às necessidades dos cidadãos em todos os
níveis e respeite as exigências de conservação da natureza. A ação contra a
exclusão está intimamente associada ao objetivo de recriar e recompor laços
sociais, laços de humanidade. É, portanto, um caminho de contracultura em relação
à cultura do enriquecimento com exploração, da acumulação que provoca a
carência de muitas pessoas e do consumismo egoísta e materialista que coloca em
risco a vida na Terra.
A solidariedade aumenta nossa sensibilidade aos aspectos específicos da
dor e da humilhação de outros seres humanos. Alarga o sentido tipicamente
social da vida humana e ensina a
privilegiar o "nós" em lugar do "eu", ensina a ver em pessoas estranhas,
companheiros de sofrimento e esperança.

É um pena que há mais de dois mil anos, Jesus veio para mostrar que não se deve viver baseado no "olho por olho e dente por dente" mas que um olhar solidário para o outro pode resolver problemas que se pensava sem solução. E, mesmo há tanto tempo, tem pessoas que ainda não conseguiram absorver a mensagem...
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