Do
livro: “SANTOS E HERÓIS DO POVO”
do
Cardeal Arns (Dom Paulo Evaristo Arns)
Edições
Paulinas-1985,
Quando
possível, será atualizado: “A.B.” (Atualização do Blog)
"Minha
vida presente na carne, eu a vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e se
entregou a si mesmo por mim" (Gl 2,20b).
Hoje queremos proporcionar uma alegria
especial aos nossos portugueses, falando de SÃO MARTINHO, de Braga. Todos sabem
que ele foi Bispo e Confessor da fé. Mas poucos se lembram que após uma
peregrinação à Terra Santa — que fez no ano de 560 — tomou como missão a
unidade dos cristãos da Galícia, que haviam passado para o arianismo (quer
dizer, não aceitavam a divindade de Jesus). Para isso, ele construiu mosteiros,
centros de religiosidade e cultura. Afinal, tornou-se Bispo de Dume e Arcebispo
de Braga. São Martinho foi um grande organizador. Soube reunir concilios,
sempre atento aos problemas de seu tempo; e soube, ainda, cuidar do progresso
da evangelização. Ainda lhe sobrou tempo para escrever sobre Moral Natural, a
exemplo de Sêneca, grande escri¬tor romano. Morreu em 580.
De Portugal gostaria de passar à
França, na Normandia, para venerar aí um beneditino, que depois se tornou
Bispo: VULFRÃO. Era Bispo de Sens, em fins do século VII. Alguns anos depois,
quis tornar-se missionário, para a conversão dos holandeses do Norte, na
Frísia. Depois de cinco ou seis tentativas, acabou morrendo, mas como monge, em
Fontenelle, em 704.
Vamos, afinal, à Inglaterra, onde
encontramos São CUTBERTO, Bispo e Confessor. Como quase todos os Santos daquele
tempo, ele também era monge, mas de uma austeridade extraordinária e de uma
atividade apostólica quase inimaginável. Era um gigante. Mais tarde tornou-se
Bispo de Hexham, em 684, e acabou retirando-se, para passar seus últimos anos
num mosteiro. Morreu em 687.
Apenas para lembrar: SÃO ARQUIPO, do
início da era cristã e ao qual São Paulo chamava de "companheiro de armas". A ele, o Apóstolo recomendava "cumprir o ministério recebido do
Senhor". É também a recomendação que cada um de nós recebe nos dias de
hoje.
O
verdadeiro amor é dinâmico, fértil, e nos leva a superar todos os obstáculos
para construirmos o Reino de Deus.


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