CELEBRAÇÕES dos Santos - dia 20 de março 2010


Do livro: “SANTOS E HERÓIS DO POVO”
do Cardeal Arns  (Dom Paulo Evaristo Arns)
Edições Paulinas-1985,
Quando possível, será atualizado:  “A.B.” (Atualização do Blog)

"Minha vida presente na carne, eu a vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou a si mesmo por mim"   (Gl 2,20b).

Hoje queremos proporcionar uma alegria especial aos nossos portugueses, falando de SÃO MARTINHO, de Braga. Todos sabem que ele foi Bispo e Confessor da fé. Mas poucos se lembram que após uma peregrinação à Terra Santa — que fez no ano de 560 — tomou como missão a unidade dos cristãos da Galícia, que haviam passado para o arianismo (quer dizer, não aceitavam a divindade de Jesus). Para isso, ele construiu mosteiros, centros de religiosidade e cultura. Afinal, tornou-se Bispo de Dume e Arcebispo de Braga. São Martinho foi um grande organizador. Soube reunir concilios, sempre atento aos problemas de seu tempo; e soube, ainda, cuidar do progresso da evangelização. Ainda lhe sobrou tempo para escrever sobre Moral Natural, a exemplo de Sêneca, grande escri¬tor romano. Morreu em 580.

De Portugal gostaria de passar à França, na Normandia, para venerar aí um beneditino, que depois se tornou Bispo: VULFRÃO. Era Bispo de Sens, em fins do século VII. Alguns anos depois, quis tornar-se missionário, para a conversão dos holandeses do Norte, na Frísia. Depois de cinco ou seis tentativas, acabou morrendo, mas como monge, em Fontenelle, em 704.

Vamos, afinal, à Inglaterra, onde encontramos São CUTBERTO, Bispo e Confessor. Como quase todos os Santos daquele tempo, ele também era monge, mas de uma austeridade extraordinária e de uma atividade apostólica quase inimaginável. Era um gigante. Mais tarde tornou-se Bispo de Hexham, em 684, e acabou retirando-se, para passar seus últimos anos num mosteiro. Morreu em 687.

Apenas para lembrar: SÃO ARQUIPO, do início da era cristã e ao qual São Paulo chamava de "companheiro de armas". A ele, o Apóstolo recomendava "cumprir o ministério recebido do Senhor". É também a recomendação que cada um de nós recebe nos dias de hoje.

O verdadeiro amor é dinâmico, fértil, e nos leva a superar todos os obstáculos para construirmos o Reino de Deus.

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