Do
livro: “SANTOS E HERÓIS DO POVO”
Edições
Paulinas-1985,
Quando
possível, será atualizado: “A.B.” (Atualização do Blog)
"Não recebestes um espírito de
escravos, para recair no temor, mas recebestes um espírito de filhos adotivos,
pelo qual clamamos: Abba! Pai!" (Rm
8,15).
Hoje vamos enumerar Santos de três
países: da Palestina, da Alemanha e da França.
Começamos por SÃO MARINO e SANTO
ASTÊRIO, do século III, da Palestina, Terra de Jesus. Apesar de ocuparem cargos elevados,
como militares, preferiram a fidelidade ao Evangelho à carreira que lhes traria
vantagens pessoais. Em troca, são hoje
muito lembrados, o que não aconteceu com aqueles que os perseguiram.
Coisa rara aconteceu na Alemanha: a
Santa, chamada CUNEGUNDES, apesar de Imperatriz, dedicou-se totalmente à
piedade e à formação de mosteiros. Acabou por atrair todo mundo para imitar o
seu exemplo e fortalecer aquela corrente de bondade que ela mesma traçara e
iniciara. Foi do século X.
E na França? Vamos começar por lembrar SÃO GERVINO, grande
sábio e fundador de bibliotecas, que nos abriu a possibilidade de conhecermos o
século XI depois de Cristo, aliás, entre nós, um século bem pouco
estudado. Mas, além de sábio, foi também
apóstolo dos leigos, num tempo em que estes quase nem sabiam ler, nem escrever,
e muito poucos se sentiam chamados a proclamar a Palavra de Deus, como acontece
hoje.
Igualmente na França, vamos encontrar o
Bem-aventurado PEDRO RENATO ROQUE (1758-1796), lazarista célebre, que foi preso
enquanto levava socorro espiritual a um doente. Acabou sendo vítima da
guilhotina. Cortaram-Ihe a cabeça, na Revolução Francesa.
Afinal, queremos lembrar, ainda na
França, SÃO GUENOLEU, Abade, que estabeleceu os fundamentos da firmeza e da Fidelidade
dos bretões, até hoje conhecidos na França pela fidelidade cristã.
Mas precisamos voltar ao nosso
continente latino-americano, onde encontramos o Padre HIPÓLITO CERVANTES ARCEO,
mexicano e mártir da solidariedade com os refugiados guatemaltecos, assassinado
no presbitério de sua paróquia, em Chiapas, em 1982.
E o pai de 10 filhos, EMILIANO PEREZ,
Ministro da Palavra de Deus e Juiz de Direito na Nicarágua, "embebido da
Palavra, sedento de justiça, amante da Igreja e dedicado à causa do povo"
segundo palavras do Vigário Episcopal de sua área. Morreu assassinado aos 50
anos, em 1982.
Não há honra igual no mundo, que supere
a dignidade de filhos de Deus.


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