CELEBRAÇÕES dos Santos - dia 03 de março 2010


Do livro: “SANTOS E HERÓIS DO POVO”
do Cardeal Arns  (Dom Paulo Evaristo Arns)
Edições Paulinas-1985,
Quando possível, será atualizado:  “A.B.” (Atualização do Blog)

"Não recebestes um espírito de escravos, para recair no temor, mas recebestes um espírito de filhos adotivos, pelo qual clamamos: Abba! Pai!"   (Rm 8,15).

Hoje vamos enumerar Santos de três países: da Palestina, da Alemanha e da França.
Começamos por SÃO MARINO e SANTO ASTÊRIO, do século III, da Palestina, Terra de Jesus. Apesar de ocuparem cargos elevados, como militares, preferiram a fidelidade ao Evangelho à carreira que lhes traria vantagens pessoais.  Em troca, são hoje muito lembrados, o que não aconteceu com aqueles que os perseguiram.
Coisa rara aconteceu na Alemanha: a Santa, chamada CUNEGUNDES, apesar de Imperatriz, dedicou-se totalmente à piedade e à formação de mosteiros. Acabou por atrair todo mundo para imitar o seu exemplo e fortalecer aquela corrente de bondade que ela mesma traçara e iniciara. Foi do século X.
E na França?  Vamos começar por lembrar SÃO GERVINO, grande sábio e fundador de bibliotecas, que nos abriu a possibilidade de conhecermos o século XI depois de Cristo, aliás, entre nós, um século bem pouco estudado.  Mas, além de sábio, foi também apóstolo dos leigos, num tempo em que estes quase nem sabiam ler, nem escrever, e muito poucos se sentiam chamados a proclamar a Palavra de Deus, como acontece hoje.
Igualmente na França, vamos encontrar o Bem-aventurado PEDRO RENATO ROQUE (1758-1796), lazarista célebre, que foi preso enquanto levava socorro espiritual a um doente. Acabou sendo vítima da guilhotina. Cortaram-Ihe a cabeça, na Revolução Francesa.
Afinal, queremos lembrar, ainda na França, SÃO GUENOLEU, Abade, que estabeleceu os fundamentos da firmeza e da Fidelidade dos bretões, até hoje conhecidos na França pela fidelidade cristã.
Mas precisamos voltar ao nosso continente latino-americano, onde encontramos o Padre HIPÓLITO CERVANTES ARCEO, mexicano e mártir da solidariedade com os refugiados guatemaltecos, assassinado no presbitério de sua paróquia, em Chiapas, em 1982.
E o pai de 10 filhos, EMILIANO PEREZ, Ministro da Palavra de Deus e Juiz de Direito na Nicarágua, "embebido da Palavra, sedento de justiça, amante da Igreja e dedicado à causa do povo" segundo palavras do Vigário Episcopal de sua área. Morreu assassinado aos 50 anos, em 1982.

Não há honra igual no mundo, que supere a dignidade de filhos de Deus.

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