Edições Paulinas-1985,
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"Eu sou Jesus, a quem persegues. Mas levanta-te, entra na cidade e ser-te-á dito o que deves fazer" (At 9,5-6).
Na contemplação dos heróis do cristianismo, os Santos, chegamos hoje àquele que deu o nome à grande cidade de São Paulo. Foi ele que se transformou em exemplo vivo, para as horas difíceis e decisivas de nossa existência. Comemoramos pois, hoje, com solenidade, a conversão do apóstolo SÃO PAULO.
Ele próprio confessa, por diversas vezes, que foi perseguidor implacável das primeiras comunidades cristãs. Por causa disso, atribui a si mesmo o título de "o menor entre os Apóstolos" e, ainda, de "indigno de ser chamado Apóstolo".
Mas Deus, que conhecia a sua retidão, tornou-o testemunha da morte de Santo Estêvão, cena entre todas comovente, descrita nos Atos dos Apóstolos. A visão de Estêvão, apontando para os céus abertos e o Filho do Homem, o Cristo, aí reinando, domina a vida toda do Apóstolo dos gentios, Paulo de Tarso. Além das grandes e contínuas viagens apostólicas e das prisões e sofrimentos por que passou, devemos ao nosso Patrono, que se autodenomina "servo de Cristo", a revelação da mensagem do Salvador, ou seja, as 14 Epístolas ou Cartas. Elas formam como que a Teologia do Novo Testamento, exposta por um Apóstolo. Jamais apareceu outro homem sobre a terra que fundamentasse tão bem nossa fé em Cristo, presente na História, como também, presente em nossa própria existência. Foi São Paulo quem o fez, de maneira insuperável.
Toda pessoa é orientada pela Providência de Deus. Mas, também, toda cidade recebe um destino e uma missão, que deve cumprir, com o auxílio da graça e com a intercessão dos Santos.


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