Edições Paulinas-1985,
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"Quem não carrega a sua cruz e não vem após mim, não pode ser meu discípulo" (Lc 14,27).
A Igreja venera hoje uma santa muito conhecida e amada no Brasil: SANTA INÊS. Ela é, sem dúvida, a mais famosa de todas as virgens e mártires dos primeiros tempos do cristianismo. Viveu por volta de 304-306. Sua lembrança e seu culto nunca foram interrompidos. Na idade de treze anos, recebeu proposta de casamento por parte do filho do prefeito de Roma, todo apaixonado por sua beleza. Inês pertencia à nobreza romana. Mas era, acima de tudo, cristã. E queria dar a Cristo todos os seus dons, juntamente com a vida. Conta a história que, por vingança, ela foi condenada à fogueira. E o povo acrescenta que o fogo não tocou nem mesmo os seus longos e belos cabelos. Decidiram então os algozes decepar-lhe a cabeça. Só então ela morreu. Ou melhor, não morreu, mas passou definitivamente para a verdadeira vida, com Cristo, no Reino do Pai. O Papa São Dâmaso escreveu sobre Santa Inês, ressaltando-lhe as virtudes e propondo-a como modelo para as jovens cristãs de todos os tempos.
Este dia evoca, ainda, as figuras de outros mártires, como os 14 BEM-AVENTURADOS DE LAVAL, na França, guilhotinados em 1794; e os SANTOS FRUTUOSO, AUGÚRIO e EULÓGIO: o primeiro bispo, e os outros dois, diáconos, queimados vivos na Espanha, em 259.
O Evangelho, bem o sabemos, leva os jovens a fazerem sua grande opção. Tudo receberam de Deus! Tudo a Deus podem dar!
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