Edições Paulinas-1985,
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“Basta-te a minha graça, pois é na fraqueza que a força manifesta todo o seu poder", (2Cor 12,9a)
Hoje, vamos encontrar-nos com um dos maiores gigantes do cristianismo. Chama-se SÃO PAULO, o EREMITA. Viveu no Egito. São Jerônimo - o maior escritor cristão da antiguidade - elaborou uma biografia dele, contando proezas inacreditáveis a seu respeito. Fala de jejuns, penitências e milagres. É um verdadeiro romance, demonstrando o quanto é capaz um homem que realmente ama e que se arrisca por esse amor.
Na América Central, lembramos em nossos dias um jornalista, PEDRO JOAQUIM CHAMORRO. Morreu em 1978, mártir da luta pelo povo nicaraguense; em defesa da verdade e da liberdade. E permanece como exemplo para todos os jornalistas, fiéis à verdade dos fatos e à verdade de Jesus, na América Latina.
Retomando à antiguidade, vamos evocar a memória de um grande Papa, SÃO GREGORIO X. Foi ele quem convocou o 2o. Concílio Geral de Lyon, pura restabelecer a união entre os cristãos gregos e os latinos. De fato, durante sete a oito séculos, o cristianismo viveu numa divisão insuportável entre o Oriente e o Ocidente - fato que perdura ainda hoje. A esse Concílio compareceram os dois maiores teólogos da Idade Média: São Tomás de Aquino, dominicano, e São Boaventura, franciscano.
Mas, ao lado de figuras tão brilhantes, vamos lembrar um beneditino humilde, que a todos impressionou por sua vida escondida e fecunda: é o Santo chamado PEDRO ORSÉOLO (928-987). Exatamente em sua modéstia e vida escondida é que estava a grandeza, por causa do amor que nutria por Cristo e pela Igreja, que serviu com generosidade.
Na Igreja de Deus, há espaço para as grandes estrelas, como também para aquelas que piscam humildemente, no azul do firmamento.
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