“Ao ensinar, Jesus dizia: “Cuidado com os escribas! Eles fazem questão de andar com amplas túnicas e de serem cumprimentados nas praças, gostam dos primeiros assentos na sinagoga e dos lugares de honra nos banquetes. Mas devoram as casas das viúvas, enquanto ostentam longas orações. Por isso, serão julgados com mais rigor.
Jesus estava sentado em frente do cofre das ofertas e observava como a multidão punha dinheiro no cofre. Muitos ricos depositavam muito. Chegou então uma pobre viúva e deu duas moedinhas.
Jesus chamou os discípulos e disse: “Em verdade vos digo: esta viúva pobre deu mais do que todos os outros que depositaram no cofre. Pois todos eles deram do que tinham de sobra, ao passo que ela, da sua pobreza, ofereceu tudo o que tinha para viver”. (Mc 12, 38-44)
Irmãos e irmãs! Hoje é domingo, dia em que os cristãos católicos se reúnem, nas pequenas comunidades e nas grandes igrejas, para celebrar a Eucaristia., Em cada celebração da Missa, da Eucaristia, torna-se presente o Sacrifício de Cristo Ressuscitado. Na liturgia da Palavra, escutamos a mensagem de Deus e somos convidados a dar nossa resposta. No memento da procissão das oferendas, vamos até o altar levar nossa vida, simbolizado na oferta.
Diz o Evangelho que Jesus estava no Templo e observava os que depositavam as ofertas. Os ricos davam o que tinham de sobra. A pobre viúva deu “tudo que tinha para viver”, as duas moedinhas.
Os cristãos católicos, por motivos históricos, não foram acostumados a participarem ativamente de todo processo de evangelização. Pensavam que evangelizar é missão apenas dos bispos, dos padres ou das religiosas, Com o Concílio Vaticano II, o grande encontro dos Bispos de todo mundo, de 1962 a 1965, toda Igreja começou a viver um novo tempo de fidelidade maior ao Evangelho. Os cristãos leigos católicos foram chamados a ocuparem seus lugares, como corresponsáveis pela evangelização. Como resposta, cresceu a participação dos cristãos leigos, com a missão e com a manutenção da Igreja, como verdadeiros dizimistas.
Jesus, neste domingo, esta nos convidando a imitar a pobre viúva: doou toda a vida e não o que estava sobrando.
Como cristãos devemos nos perguntar: por que somos ou não somos dizimistas? Qual a resposta que damos a Deus?
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ORAÇÃO do DIZIMISTA
SENHOR, agradeço a vida que recebo, todos os dias.
QUERO oferecê-la a serviço da construção do Reino.
SENHOR, sou feliz por ter sido batizado e crismado.
QUERO ocupar o meu lugar na Igreja,
participando como dizimista.
SENHOR, obrigado pelo tempo que recebo.
QUERO dar parte desse tempo, como DÍZIMO,
para ocupar o meu lugar na obra evangelizadora da Igreja.
SENHOR ajuda-me a ser fiel ao chamado da Igreja.
QUERO doar o DÍZIMO, fruto do meu trabalho;
que nele esteja representada TODA minha vida.
Nossa Senhora, Mãe da Igreja,
que eu sinta a alegria de participar, de “caminhar com Jesus”
e com meus irmãos, sendo dizimista. Amém.


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