CELEBRAÇÕES do dia 23 de outubro



Textos do livro:


“SANTOS E HERÓIS DO POVO”
do Cardeal Arns
Edições Paulinas-1985,
Sempre que possível será atualizado com a citação: “A.B.” (Atualização do Blog)


"Nisso conhecerão todos que sois meus discípu¬los: se tiverdes amor uns pelos outros".  
(]o 13,35)


Deixem-me invocar, desde logo, um franciscano: SÃO JOÃO DE CAPISTRANO. Foi, talvez, um dos maiores pregadores franciscanos de toda a história. Discípulo de São Bernardino de Sena, que tinha espalhado a devoção ao santo Nome de Jesus, tornou-se ele um pregador incansável para livrar a Terra Santa dos muçulmanos. E, para tanto, per¬correu a Itália e a Alemanha. Mas, por toda parte, reintroduziu também o rigor dentro dos conventos e aumentou enormemente as vocações religiosas. Foi venerado pelos Papas e pelo povo simples. Contam dele que, quando chegava às terras onde não era entendido em seu linguajar italiano, ele falava em latim às multidões. Bastava ver aquela figura, acompanhar os seus gestos, para se comover e converter!
Vamos à Turquia, para aí descobrirmos o bispo e confessor, SANTO INÁCIO. Ocupou a sede patriarcal, de 847 a 877. Opôs-se aos Papas, que queriam latinizar a Bulgária, recentemente convertida. E fez bem, conservando aí a liturgia na língua do povo e mais próxima ao povo. Sempre foi mais monge do que príncipe. Nunca quis submeter-se àquela diplomacia que esperavam dele.
Vamos a uma santa, de nome muito curioso: ODE. É de Liége, na Bélgica, e do século VII. Enviuvando, fundou uma igreja em honra de São Jorge. E tornou-se célebre e venerada pelo povo.
Na cidade de Colônia, Alemanha, encontramos SÃO SEVERINO, bispo daquela cidade, ainda no período romano, no século IV. Por que o lembramos? Porque em 1925 se empreendeu uma escavação em que ficou confirmada a tradição sobre a existência de São Severino, que já era venerado em outras partes do mundo.
Afinal, na França, as mártires do século XVIII, Bem-aventurada CLOTILDE PAILLOT e cinco Companheiras, todas Ursulinas, que subiram cantando ao patíbulo.

Não é a palavra que convence, mas a perso¬nalidade, o amor.

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