MEDITAÇÃO do dia 20 de setembro

Palavra de Jesus Cristo:
“Chegaram a Cafarnaum. Estando em casa, Jesus perguntou-lhes: “Que discutíeis pelo caminho?” Eles, no entanto, ficaram calados, porque pelo caminho tinham discutido quem era o maior. Jesus sentou-se, chamou os Doze e lhes disse:
“Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último de todos, aquele que serve a todos!” Em seguida, pegou uma criança, colocou-a no meio deles e, abraçando-a, disse:
“Quem acolher em meu nome uma destas crianças, estará acolhendo a mim mesmo. E quem me acolher, estará acolhendo, não a mim, mas Àquele que me enviou”. (Mc 9, 33-37)


Irmãos e irmãs! Neste domingo, a liturgia da Palavra da Missa, proclama seguintes  textos: 1ª leitura: Sb 2, 12.17-20; 2ª leitura: Tg 3, 16-4,3; e o Evangelho de  Mc 9, 30-37.
O texto do evangelho que lemos acima fala que Jesus pergunta aos discípulos sobre o que eles discutiam no caminho. Eles nada responderam porque tinham discutido sobre quem era o maior. Isso aconteceu depois que Jesus lhes anunciara que seria condenado à morte.
Será que, algumas vezes, não fazemos o questionamento dos discípulos?
Jesus inverte a ordem e diz que para ser o primeiro é preciso ser o último. Parece uma contradição e até um absurdo.
Abraçando  uma criança, Jesus  diz: “Quem acolher, em meu nome, uma destas crianças, estará acolhendo a mim mesmo” e também acolhendo Deus Pai que o enviou.
O serviço é o sinal do verdadeiro amor, como Jesus demonstra no gesto do lava-pés.
Nosso mundo tem outros ideais; esta "organizado" para que  todos servam os chamados “grandes, os poderosos”. Essa mentalidade vai entrando em nossa vida, alimentando, nossos sonhos: ter mais dinheiro, poder, honra e tantos outros “mais”.
Jesus ensina o contrário: o “ser mais” para servir melhor os outros que são nossos irmãos e irmãs.
Para conseguir o ideal evangélico, além da indispensável graça de Deus, que nunca  falta, é preciso esforço continuo de conversão: tornar-se simples, pequeno e fraco, como as crianças.
Certos meios de comunicação destacam os “grandes e poderosos” do nosso mundo, como o ideal a ser alcançado por todas as pessoas. Parece que assim pensam certos políticos que usam o povo que os elegeu, para se tornarem “grandes, poderosos”, e muito ricos. Esqueceram as “promessas” que fizeram de servir o povo.
E nós? Quais são nossos sonhos e ideais? Estamos tentando viver a proposta de Jesus Cristo, procuramos nos colocar a serviço de todos que precisam de nós? Que adianta ter talentos, dons, e não usá-los para colocar mais vida, alegria e felicidade no mundo?
Faço votos que, neste domingo, possamos dialogar sobre o Evangelho e descobrir ou redescobrir a felicidade de servir.
Queira ler todo o texto do evangelho: Mc 9, 30-37
Leia também a Mensagem do Papa Paulo Vi que vem a seguir.

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