SEXTA FEIRA SANTA



Meditemos neste dia especial – 02/04/2010

Dia de oração, de reflexão e de renovar compromissos com a fé, traduzindo tudo no amor a Cristo Jesus crucificado  e a todas as pessoas. Rezemos o Salmo 2.
“Por que as nações se revoltam, e os povos conspiram em vão?  Os reis da terra se insurgem e os poderosos fazem aliança contra o SENHOR e contra seu Ungido:  
“Vamos quebrar suas correntes e libertar-nos da sua opressão!”  
Aquele que está nos céus se ri deles, zomba deles o SENHOR. Então, cheio de ira, vai dizer-lhes, apavorando-os com seu furor:  

“Já o estabeleci como meu rei sobre Sião, meu santo monte!”  
Vou proclamar o decreto do SENHOR: Ele me disse: “Tu és o meu Filho, eu hoje te gerei!  Pede-me e te darei como herança as nações, e como tua posse os confins da terra. Tu as governarás com cetro de ferro, tu as quebrarás como a potes de barro”.  Agora, pois, tomai cuidado, ó reis, aceitai este aviso, governantes da terra:   Servi ao SENHOR com reverência   e prestai-lhe homenagem com tremor.   
 Para que não se irrite e pereçais pelo caminho, pois sua ira se inflama de repente. Felizes os que nele se abrigam!”

CARTA aos HEBREUS  9, 11-28
“Cristo, porém, veio como sumo sacerdote dos bens futuros. Ele entrou no Santuário através de uma tenda maior e mais perfeita, não feita por mãos humanas, nem pertencendo a esta criação. Ele entrou no Santuário, não com o sangue de bodes e bezerros, mas com seu próprio sangue, e isto, uma vez por todas, obtendo uma redenção eterna.  
De fato, se o sangue de bodes e touros e a cinza de novilhas espalhada sobre os seres impuros os santificam, realizando a pureza ritual dos corpos,  quanto mais o sangue de Cristo purificará a nossa consciência das obras mortas, para servirmos ao Deus vivo! Pois em virtude do Espírito eterno, Cristo se ofereceu a si mesmo a Deus como vítima sem mancha.  
Por isso, ele é mediador de uma nova aliança. Pela sua morte, ele redimiu as transgressões cometidas no decorrer da primeira aliança. Assim, aqueles que são chamados recebem a herança eterna prometida.  Ora, onde há testamento, é preciso que seja constatada a morte de quem fez o testamento.  Pois um testamento só tem valor depois da morte; não tem efeito nenhum enquanto ainda vive aquele que fez o testamento.   
Foi por isso que nem a primeira aliança foi inaugurada sem sangue.  Na realidade, depois de anunciar a todo o povo todos os mandamentos conforme a Lei, Moisés pegou uma vasilha com sangue de novilhos e bodes misturado com água, uma lã vermelha e um  hissopo. Em seguida, aspergiu primeiro o próprio livro e todo o povo,  e disse: “Este é o sangue da aliança que Deus faz convosco”.   
 Do mesmo modo, aspergiu com sangue também a Tenda e todos os objetos que serviam para o culto. E assim, segundo a Lei, quase todas as coisas são purificadas com sangue, e sem derramamento de sangue não existe perdão.   
Portanto, as cópias das realidades celestes tinham de ser purificadas dessa maneira; mas as próprias realidades celestes devem ser purificadas com sacrifícios melhores.  De fato, Cristo não entrou num santuário feito por mão humana, imitação do verdadeiro, mas no próprio céu, a fim de comparecer, agora, na presença de Deus, em nosso favor.   E não foi para se oferecer a si muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no Santuário com sangue alheio.   
Porque, se assim fosse, deveria ter sofrido muitas vezes desde a origem do mundo. Mas foi agora, na plenitude dos tempos, que, uma vez por todas, ele se manifestou para destruir o pecado pela imolação de si mesmo.  E como está determinado que os homens morram uma só vez, e depois vem o julgamento,   assim também Cristo, oferecido uma vez por todas para tirar os pecados da multidão, aparecerá uma segunda vez, não mais em relação ao pecado, mas para salvar aqueles que o esperam”.

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