Do
livro: “SANTOS E HERÓIS DO POVO”
do
Cardeal Arns (Dom Paulo Evaristo Arns)
Edições
Paulinas-1985,
Quando
possível, será atualizado: “A.B.” (Atualização do Blog)
"Se não comerdes
a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em
vós"
(Jo 6,53).
Hoje é o "Dia do Hino Nacional Brasileiro". Como seria bom se todos nós lembrássemos que
os cristãos devem trabalhar para que a nossa Terra se transforme numa grande
família, onde Deus é Pai e todos são irmãos!
Nosso encontro de hoje se dá com o Papa SÃO MARTINHO I. Uma das primeiras vítimas daquilo que mais
tarde se chamaria de "cesaropapismo".
Quer dizer, o sistema do poder civil que toma conta do poder religioso. A Igreja do Brasil sofreu bastante com isso,
no século passado, (séc. XIX) quando era o Imperador quem escolhia os Bispos e distribuía
os cargos entre o clero. O Papa só podia mesmo confirmar. Mas o nosso Santo, Martinho I, preferiu obedecer
a Jesus Cristo, e não ao Imperador. Declarando
a vários imperadores que em Cristo existem duas vontades: a vontade divina e a
vontade humana, contrariou os mesmos, que queriam impor a vontade deles sobre
a própria doutrina da Igreja. Cristo,
verdadeiro homem e verdadeiro Deus! Por
causa dessa fé e da liberdade da Igreja, Martinha I foi exilado, merecendo o
título de Mártir. Morreu provavelmente em 656.
Vamos lembrar também uma mulher: a Bem-aventurada IDA, de
Lovaina. Foi muito conhecida na Bélgica, porque trazia no corpo os estigmas, ou
seja, os mesmos sinais de Jesus, pregado no madeiro da cruz. Naquele tempo - século XIV - era raro alguém
poder comungar todos os dias. Mas ela insistiu e recebeu a licença do próprio Papa.
Pôde, assim, unir-se diariamente ao Cristo na Eucaristia.
Tanto o Papa de Roma -
Martinho I - quanto uma freira no convento, precisam da comunhão constante, com
Cristo Deus e Homem. É assim que preparam o futuro do cristianismo.


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