CELEBRAÇÕES dos Santos - dia 12 de março 2010


Do livro: “SANTOS E HERÓIS DO POVO”
do Cardeal Arns  (Dom Paulo Evaristo Arns)
Edições Paulinas-1985,
Quando possível, será atualizado:  “A.B.” (Atualização do Blog)

"Todo aquele que ouve estas minhas palavras e as põe em prática será comparado a um homem sensato que construiu a sua casa sobre a rocha"    (Mt 7,24).

Vamos hoje meditar sobre uma Santa muito conhecida. Chama-se ANASTÁCIA.  Apesar de pertencer à alta nobreza, foi, assim mesmo, perseguida, por causa de sua fé cristã.  Teve que viver até aos 28 anos numa caverna.  Mas continuou bondosa, muito fiel e suave.  Por isso mesmo, foi muito venerada pelo povo.  Viveu no século VI.
Voltamos para a Grécia. Encontramos aí um homem que jamais pôde realizar suas aspirações pessoais. Chamava-se TEOFÂNIO, que quer dizer: "manifestação de Deus".  São Teofânio casou-se contra a vontade.  Mais tarde, quando pôde entrar num mosteiro, este estava endividado. Na hora de realizar-se como historiador, foi interrompido pela perseguição.  O que o salvou do desânimo e do desespero, em todas as situações em que se via implicado, foi seu amor a Deus, bem como a graça que recebeu, de sempre poder trabalhar. Viveu entre os séculos VIII e IX.
Nos Países Baixos, mais exatamente na Holan­da, vamos encontrar um monge celebérrimo, o venerável DIONISIO.  Tornou-se um dos autores espirituais mais apreciados da Europa Central. Isso antes de Lutero, portanto, antes da Reforma Protestante, no século XV.
Na Itália e em toda a Igreja, festeja-se hoje o Bem-aventurado LUIS ORIONE, uma das personalidades mais eminentes de nosso tempo. Fundador da conhecidíssima Pequena Obra da Divina Providência, consagrou sua vida aos que mais sofrem e ficou conhecido como o "carregador de Deus".  João Paulo II o beatificou em 1980, quarenta anos depois da morte do grande sacerdote, nascido em 1872.
Precisamos lembrar ainda RUTIUO GRANDE GARCIA. Foi missionário jesuíta, em EI Salvador. Morreu em 1977, junto com Manuel e Nelson, camponeses. Entregou sua vida a Deus em nossos dias, em defesa dos homens do Campo.

Não é tão importante aquilo que se faz, mas o amor com que o fazemos.

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