CELEBRAÇÕES do dia 16 de fevereiro 2010


Textos do livro:  
“SANTOS E HERÓIS DO POVO”
do Cardeal Arns  (Dom Paulo Evaristo Arns)
Edições Paulinas-1985,
Sempre que possível será atualizado:  “A.B.” (Atualização do Blog)

"Não desanimemos na prática do bem, pois, se não desfalecermos, a seu tempo colheremos".  (Gl 6,9)

Hoje, antes de falarmos dos Santos propriamente ditos, temos que lembrar três personagens importantes da América Latina.
O primeiro deles é CAMILO TORRES, um sacerdote muito controvertido, que morreu pela libertação do povo colombiano. Isso foi em 1966. Outro é JOÃO ALONSO, igualmente missionário, assassinado na Guatemala, em 1981. Lembramos também um líder camponês, catequista, que morreu aos 41 anos. Era pai de nove crianças. Foi assassinado em 1981, pelo exército, enquanto fazia o bem e tinha como único crime o de não denunciar ao governo os seus companheiros de luta, no Paraguai. Chamava-se ALBINO AMARILLA. Ele sabia fazer um bom trabalho comunitário em favor de todas as culturas. Era mestre na doutrina cristã, um homem do Evangelho. Sua figura cresceu na hora da morte, ao invés de diminuir. O próprio Bispo celebrou os funerais, lembrando a todos a grandeza desse homem.
Vamos aos Santos: Em primeiro lugar, celebramos SANTO ONÉSIMO, que viveu na Turquia. Era escravo cristão, convertido e batizado pelo Apóstolo Paulo. Até mereceu do Apóstolo uma menção em sua Carta a Filemon. Onésimo ficou muito ligado a São Paulo, que o enviou à cidade de Colossos como evangelizador. Dizem as lendas que o Apóstolo até lhe confiou a direção de uma Igreja, na Macedônia, mas isso não se sabe ao certo.
Muito importantes, porque muito venerados, são os Santos ELIAS, JEREMIAS, ISAÍAS, SAMUEL e DANIEL, de Cesaréia, na Palestina. Ainda hoje eles continuam um símbolo para o povo deles, por causa de sua constância na fé. Condenados, no ano de 312, foram levados até às minas de Cesaréia, onde sofreram torturas e, por fim, o martírio.
Ainda gostaria de lembrar um Santo da Itália, do início do século XII. É SÃO CONSTABLE, abade beneditino. Foi abade durante um ano, mas teve uma virtude muito necessária em nossos dias, nas comunidades, ou seja, ele soube acomodar o seu temperamento à grande missão de dirigir um enorme mosteiro, com numerosos monges.

O essencial é sempre dar-se a si mesmo, dar do seu tempo, do seu bom-humor, da sua cultura, sem exigir paga alguma, porque o amor verdadeiro é gratuito.

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