Textos do livro:
do Cardeal Arns (Dom Paulo Evaristo Arns)
Edições Paulinas-1985,
Sempre que possível será
atualizado: “A.B.” (Atualização do Blog)
"Não desanimemos na prática
do bem, pois, se não desfalecermos, a seu tempo colheremos". (Gl 6,9)
Hoje, antes de falarmos dos
Santos propriamente ditos, temos que lembrar três personagens importantes da
América Latina.
O primeiro deles é CAMILO TORRES,
um sacerdote muito controvertido, que morreu pela libertação do povo
colombiano. Isso foi em 1966. Outro é JOÃO ALONSO, igualmente missionário, assassinado
na Guatemala, em 1981. Lembramos também um líder camponês, catequista, que
morreu aos 41 anos. Era pai de nove crianças. Foi assassinado em 1981, pelo
exército, enquanto fazia o bem e tinha como único crime o de não denunciar ao
governo os seus companheiros de luta, no Paraguai. Chamava-se ALBINO AMARILLA.
Ele sabia fazer um bom trabalho comunitário em favor de todas as culturas. Era
mestre na doutrina cristã, um homem do Evangelho. Sua figura cresceu na hora da
morte, ao invés de diminuir. O próprio Bispo celebrou os funerais, lembrando a
todos a grandeza desse homem.
Vamos aos Santos: Em primeiro
lugar, celebramos SANTO ONÉSIMO, que viveu na Turquia. Era escravo cristão,
convertido e batizado pelo Apóstolo Paulo. Até mereceu do Apóstolo uma menção
em sua Carta a Filemon. Onésimo ficou muito ligado a São Paulo, que o enviou à
cidade de Colossos como evangelizador. Dizem as lendas que o Apóstolo até lhe
confiou a direção de uma Igreja, na Macedônia, mas isso não se sabe ao certo.
Muito importantes, porque muito
venerados, são os Santos ELIAS, JEREMIAS, ISAÍAS, SAMUEL e DANIEL, de Cesaréia,
na Palestina. Ainda hoje eles continuam um símbolo para o povo deles, por causa
de sua constância na fé. Condenados, no ano de 312, foram levados até às minas
de Cesaréia, onde sofreram torturas e, por fim, o martírio.
Ainda gostaria de lembrar um
Santo da Itália, do início do século XII. É SÃO CONSTABLE, abade beneditino.
Foi abade durante um ano, mas teve uma virtude muito necessária em nossos dias,
nas comunidades, ou seja, ele soube acomodar o seu temperamento à grande missão
de dirigir um enorme mosteiro, com numerosos monges.
O essencial é sempre dar-se a si
mesmo, dar do seu tempo, do seu bom-humor, da sua cultura, sem exigir paga
alguma, porque o amor verdadeiro é gratuito.


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