Edições Paulinas-1985,
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"Vinde henditos de meu Pai, recebei por herança o Reino preparado para vós desde a fundação do mundo" (Mt 25,34).
Estamos no último dia do mês de janeiro. Nossa atenção volta-se para um Santo muito simpático e conhecido entre nós: SÃO JOÃO BOSCO. Foi ele o fundador dos padres salesianos e das irmãs salesianas, muito aceitos pelos seus trabalhos junto aos jovens de todo o Brasil. A oração da missa revela o conteúdo da vida desse santo: "Deus suscitou Dom Bosco para dar à juventude um mestre e um pai".
Pouca gente se lembra que São João Bosco viveu no século passado (séc. XIX), na Itália, numa época religiosamente confusa, marcada pela luta entre conservadores e liberais. Marcada também pelo afastamento dos operários, que da Igreja passaram para o Socialismo. E marcada ainda pelo afastamento dos intelectuais, que debandaram para o Modernismo.
Com a fundação de Oratórios Festivos, Dom Bosco, reuniu os filhos desses operários abandonados, e levou as salesianas, também chamadas de "Filhas de Maria Auxiliadora", a cuidar das meninas deixadas ao abandono.
Esquecemos, por vezes, que o nosso Santo foi escritor e que marcou, como tal, o seu tempo e o nosso. De sua iniciativa surgiram as Leituras Católicas, em fascículos mensais, e uma Biblioteca da Juventude.
A máxima do Santo, é bem conhecida: "Mais vale prevenir que remediar". Morreu aos 73 anos, em 1888.
Vamos lembrar, ainda que de passagem, o massacre de 37 CAMPONESES E FUNCIONARIOS DE EL QUICHÊ, ocorrido na Guatemala, em 1980. Um fato que vem mais uma vez confirmar a violação dos direitos humanos na América Latina, onde muitas vezes predomina a lei do mais forte. Entre eles, a catequista indígena MARIA RAMIREZ ANA Y, intérprete de seu idioma indígena e líder de comunidade. E GASPAR VIVI, camponês também indígena, de 36 anos e pai de 5 filhos, que já havia sido perseguido e torturado um ano antes: sequestrado pelo exército, atado de pés e mãos e colocado numa fossa, onde os soldados urinavam e defecavam sobre ele, até que os excrementos lhe atingissem a altura da boca! Conseguiu ser libertado por seus filhos e pessoas da comunidade.
Somente para mencionar: SANTA MARCELA, viúva, de Roma, do século III, que seguiu a vida religiosa.
Os santos são como uma obra de arte. Cada qual é admirável e não pode ser comparado a qualquer outro. É que Deus não se repete em suas criaturas. E certamente capricha, naqueles que se deixam atrair por seu amor e bondade.


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