“Com quem vou comparar esta geração? É parecida com crianças sentadas nas praças, gritando umas para as outras: ‘Tocamos flauta para vós, e não dançastes. Entoamos cantos de luto e não chorastes! ’Veio João, que não come nem bebe, e dizem: ‘Tem um demônio’. Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: ‘É um comilão e beberrão, amigo de publicanos e de pecadores’. Mas a sabedoria foi reconhecida em virtude de suas obras”. (Mt11, 16-19)
Irmãos e irmãs! As pessoas citadas neste evangelhos têm semelhança com as que vivem hoje. É difícil que alguém, que lidera um grupo, consiga a aprovação de todas as pessoas. Jesus diz que eles pareciam crianças; não aceitavam nem viver a alegria e nem os momentos de tristeza. Rejeitavam, a pregação de João Batista, e não aceitavam os ensinamentos de Jesus. Para eles nem um dos dois os agradava, fazia a vontade deles..
Essa é uma atitude cômoda de quem não quer assumir compromisso algum. Estão sempre procurando alguém que lhes apresente um “deus” que faça suas vontades, que não lhes exija coisa alguma. Continuam procurando, vão mudando de "religião em religião", como se muda de roupa. Nada é bom, só eles é que são impecáveis. Há até os que pensam resolver o problema, fundando eles mesmo uma nova religião.
O tempo do Natal traz de novo o convite de Jesus feito por João Batista. Ele continua nos chamando a atenção: "O Senhor está próximo", é preciso preparar-se, converter-se, dar espaço para que Ele possa entrar.
Quando Jesus nasceu em Belém, não havia lugar para Ele. As pessoas estavam ocupadas, as casas fechadas; ninguém podia acolhê-lo. Ele foi recebido pelos animais e por alguns pastores.
Faltam duas semanas para a Festa do Natal. Como estamos nos preparando? Damos tempo para ouvir a Palavra de Deus? Será que escutamos o grito dos irmãos que estão pedindo nossa ajuda, mesma quando não há calamidades? Praticar a religião, viver com uma comunidade de fé, é fundamental em nossa vida?
Que tal parar um pouco e pensar quem é Deus para nós, para mim mesmo?
Rezemos cantando estse hino de Natal.
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Quando virá, Senhor, o dia,
Em que apareça o Salvador
E se efetue a profecia:
"Nasceu do mundo o Redentor"?
Orvalhai lá do alto, ó céus,
e as nuvens chovam o Justo!
Aquele dia prometido
À antiga fé de nossos pais.
Dia, em que o mal será banido,
Mudando em risos nossos ais!
Quando, felizes, o veremos,
No firmamento despontar
E a espargir clarões supremos,
Da terra as trevas dispersar?
Filha de Reis,
Ó Virgem pura,
Sai da modesta posição.
Em ti, embora criatura,
De Deus se faz a encamação!

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