do Cardeal Arns
Edições Paulinas-1985,
Sempre que possível será atualizado: “A.B.” (Atualização do Blog)
"A todos que o receberam, deu o poder de se tornarem filhos de Deus" (Jo 1,12).
Abrimos o dia pensando no nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo.
É NATAL!
É NATAL!
Hoje, todos nós nascemos. O que, no entanto, é ainda mais importante, é que o Natal significa "Deus conosco", como o profetizou lsaías. Daqui por diante, nunca mais caminharemos sozinhos na existência. Teremos dentro de nós Alguém que nos dá força e esperança, que nos ilumina os passos e nos conforta nas fraquezas.
Hoje veneramos também ANASTÁCIA, uma santa martirizada em tempo desconhecido. Os cristãos se reuniam constantemente, em Roma, na aurora da festa de Natal, para celebrar Santa Anastácia. É por isso que o nome dela está ligado ao dia de Natal. Sabemos que viveu na I1íria, hoje Iugoslávia.
Veneramos também, no Natal, SANTA EUGENIA, filha do santo mártir, Filipe. Sofreu o martírio no século III, em Roma.
Mas não podemos deixar de lembrar JACOPONE DE TODI, autor da belíssima poesia, aliás, o canto "Stabat Mater", em honra de Nossa Senhora das Dores. Foi um grande artista franciscano, da própria terra de São Francisco, a Úmbria. Morreu em 1306.
Hoje também é o dia do Bem-aventurado ALBERTO CHMIELOWSKI, polonês, beatificado por João Paulo II em Cracóvia, em 1983, 67 anos após sua morte.
Vamos evocar ainda a PEDRO, o VENERÁVEL. Era abade beneditino de Cluny, na França, discípulo de Santo Hugo. Distinguiu-se por um espírito de grande abertura, pois chegou a traduzir para o latim o próprio Corão. Viveu de 1092 a 1156.
Ao finalizarmos nossa meditação no dia de Natal, gostaria de lembrar ALONSO DE SANDOVAL, da Colômbia, padre jesuíta, espanhol. Ele precedeu a São Pedro Claver, na defesa dos negros. Estudou leis, a fim de favorecer os negros e arrancá-los da escravidão. Chegou até a tornar-se intérprete em todas as línguas, para a catequese dos negros, estabelecendo com eles profunda comunicação. Alonso de Sandoval morreu no dia de Natal, 'do ano de 1652.
A melhor homenagem que podemos prestar ao Menino-Deus é levar o seu nome e seu amor aos marginalizados da vida: negros e índios, enfim, os mais pobres entre os pobres. Que Deus abençoe todos os catequistas, neste dia de Jesus!


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