“Vendo as multidões, Jesus subiu à montanha e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se, e ele começou a ensinar:
“Felizes os pobres no espírito, porque deles é o Reino dos Céus.
Felizes os que choram, porque serão consolados.
Felizes os mansos, porque receberão a terra em herança.
Felizes os que têm fome e sede da justiça, porque serão saciados.
Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
Felizes os puros de coração, porque verão a Deus.
Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.
Felizes os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus.
Felizes sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por causa de mim.
Alegrai-vos e exultai, porque é grande a vossa recompensa nos céu”. (Mt 5, 1-12ª)
Irmãos e irmãs! Celebramos hoje a Festa de Todos os Santos. Conhecemos alguns santos, cujas imagens estão colocadas em nossas igrejas. Hoje a Igreja nos convida a celebrar os milhões de santos e santos que não foram canonizados pela Igreja. Os que foram canonizados, a Igreja nos propõe como modelos de vida, que animam a viver melhor o seguimento de Jesus Cristo.
Santos e santos são os “felizes” que Jesus chama no Evangelho que lemos hoje.
“Felizes os pobres em espírito”, os que não têm nada e só desejam o necessário para terem vida digna; os que têm muito e se dispõem a partilhar todo supérfluo. O maior modelo de “pobre em espírito” é Nossa Senhora, a “cheia de graças”. Deus é toda riqueza de sua vida; nela não há nada supérfluo.
Embora algumas pessoas tenha dificuldade em entender o que é ser "pobre em espírito", outras entendem bem e tentam viver ainda melhor esse ideal proposto por Jesus Cristo. Convido todos os irmãos a refletirerm sobre esta bela definição que foi dada por uma mulher do povo. "O pobre em espírito é como o peixe no mar: tem toda água à sua disposição, mas não a guarda para si mesmo: deixa-a para todos os peixes".
Embora algumas pessoas tenha dificuldade em entender o que é ser "pobre em espírito", outras entendem bem e tentam viver ainda melhor esse ideal proposto por Jesus Cristo. Convido todos os irmãos a refletirerm sobre esta bela definição que foi dada por uma mulher do povo. "O pobre em espírito é como o peixe no mar: tem toda água à sua disposição, mas não a guarda para si mesmo: deixa-a para todos os peixes".
O “pobre em espírito” é capaz de chorar, de ser manso, de sentir a forme dos irmãos, de ser misericordioso. É puro de coração, promove a paz, aceita ser perseguido por causa da justiça, Esses, “os pobres em espírito” são solidários com todas as pessoas, “perseguidos por causa da justiça”, são os Santos que recebem o Reino dos Céus.
É com eles, todos os Santos e Santas, que hoje queremos nos “alegrar e exultar, porque é grande a recompensa deles nos céus”
Com a Igreja, queremos rezar, na celevração Festa,de Todos os Santos, e pedir:
“Deus eterno e todo-poderoso,
que nos dais celebrar numa só festa
os méritos de todos os Santos,
concedei-nos
por intercessores tão numerosos,
a plenitude da vossa misericórdia.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
na unidade do Espírito Santo.
Amém.
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