MEDITAÇÃO do dia 21 de agosto

Palavra de Jesus Cristo: “Os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus. Então se reuniram, e um deles, um doutor da Lei, perguntou-lhe, para experimentá-lo: “Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?” Ele respondeu: “‘Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu entendimento. Esse é o maior e o primeiro mandamento. Ora, o segundo lhe é semelhante: ‘Amarás teu próximo como a ti mesmo’. Toda a Lei e os Profetas dependem desses dois mandamentos”. (Mt 22, 34-40) Irmãos e irmãs! Os Evangelhos narram, muitas vezes, as perguntas dos fariseus feitas a Jesus “para experimentá-lo” como neste texto. Eles não queriam saber a verdade e sim colocar Jesus em situação difícil. Jesus responde que o maior mandamento é amar a Deus sobre todas as coisas, e, em segundo lugar, amar ao próximo como a si mesmo, como resume nosso catecismo Jesus ensinou a viver o amor em dupla dimemsão. Ninguém pode amar a Deus se não ama o próximo e não pode amar o próximo se não ama a Deus em primeiro lugar. O amor não é apenas sentimento e nem teoria. Jesus traduz o mandamento dizendo: “Eu vos dou um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. Jesus amou dando até a última gota de sangue para nos salvar, nos conquistar a filiação divina e assim abrir as portas do céu. A palavra de Jesus questiona como vivemos o amor a Deus e ao próximo. São Paulo, na 1ª. Carta aos Coríntios 13, 1-13 descreve o verdadeiro amor. É importante ler meditando, e examinando como esse amor é vivido por cada um de nós. “Se eu falasse as línguas dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, eu seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine. Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, eu nada seria. Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me entregasse como escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria. O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não leva em conta o mal sofrido; não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo. O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá. Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar. Mas, quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito. Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente; mas, então, veremos face a face. Agora, conheço apenas em parte, mas, então, conhecerei completamente, como sou conhecido. Atualmente permanecem estas três: a fé, a esperança, o amor. Mas a maior delas é o amor.

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